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O secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken, afirmou, nesta sexta-feira (10/11), que “morreram palestinos demais” no conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. “Muitos sofreram nas últimas semanas”, disse a jornalistas, na Índia.
Antony Blinken ainda defendeu que é necessário “fazer muito mais” para proteger os civis palestinos e garantir que a ajuda humanitária chegue a eles.
“Apreciamos o fato de, ontem [quinta-feira (9/11], Israel ter anunciado pausas de quatro horas, com aviso prévio de três horas em áreas específicas, bem como dois corredores humanitários que permitirão às pessoas circularem com mais segurança e liberdade para sair do perigo e também para aceder à assistência”, destacou.
Na quinta-feira (9/11), o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby, anunciou que o governo de Israel concordou em adotar pausas humanitárias nos ataques ao norte da Faixa de Gaza. A medida, no entanto, limita-se a quatro horas por dia.
De acordo com o representante do governo norte-americano, o objetivo é permitir a remoção de civis, a libertação de reféns e o recebimento de ajuda material. Essas pausas serão avisadas com ao menos três horas de antecedência.
“Fomos informados pelos israelenses de que não haverá operações militares nessas áreas durante a pausa, e esse processo está começando hoje [quinta-feira (9/11)]”, afirmou Kirby, segundo a agência Al-Jazeera.
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Há dias, a implementação da dinâmica de interrupção do conflito era negociada pelo governo dos Estados Unidos com os israelenses. Na segunda-feira (6/11), o presidente dos EUA, Joe Biden, telefonou para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a fim de discutir a adoção de “pausas táticas” no conflito.
De acordo com comunicado da Casa Branca, a medida seria uma forma de garantir aos civis de Gaza a oportunidade de saírem das áreas de conflito, liberar o acesso à ajuda humanitária e possibilitar a libertação de reféns sob poder do Hamas.
Também nesta semana, o G7, grupo formado por sete potências industriais do mundo, posicionou-se favoravelmente à adoção de pausas humanitárias. Em comunicado emitido nessa quarta (8/11), a entidade condenou os ataques do Hamas em 7 de outubro e destacou o direito de Israel de se defender, mas reivindicou a proteção dos civis palestinos.
“Salientamos a necessidade de medidas urgentes para enfrentar a deterioração da crise humanitária em Gaza. Todas as partes devem permitir o apoio humanitário sem entraves aos civis, incluindo alimentos, água, cuidados médicos, combustível e abrigo, além de acesso aos trabalhadores humanitários”, diz o comunicado.
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