Mais um suspeito de participar de esquema de recrutar brasileiros para o grupo extremista Hezbollah foi preso. O homem acabou detido na noite de domingo (12/11), durante a operação Trapiche, da Polícia Federal (PF), deflagrada na última quarta-feira (8/11).
O objetivo da operação é interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país. Os policiais cumpriram mandados nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e no Distrito Federal.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, três em Brasília e um em Goiás pela PF. Em São Paulo, além das buscas, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária. Já no domingo (12/11), por volta das 18h, foi preso mais um investigado na cidade do Rio de Janeiro.

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Apoiadores do Hezbollah
Fadel Itani/NurPhoto via Getty Images

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Milícias xiitas seguram a bandeira do Hezbollah depois que as forças iraquianas entraram na cidade de Amirli, no norte, que estava sob cerco de militantes do Estado Islâmico por mais de dois meses em Saladino, Iraque, em 31 de agosto de 2014
Stringer – Anadolu Agency

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Grupos armados chegaram a um acordo de cessar-fogo na região montanhosa da fronteira entre o Líbano e a Síria em 2017
Furkan Guldemir/Anadolu Agency/Getty Images

Mohamad Khir Abdulmajid é o principal suspeito de buscar brasileiros para atuar pelo Hezbollah
Mohamad Khir Abdulmajid é o principal suspeito de buscar brasileiros para atuar pelo Hezbollah
Reprodução/Redes sociais
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Penas dos presos pela PF
Os envolvidos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
No Brasil, os crimes relacionados ao terrorismo são hediondos, inafiançáveis e insuscetíveis de graça, anistia ou indulto. Além disso, o cumprimento da pena previsto na Lei de Terrorismo se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.