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Insatisfeitos, motoristas do transporte coletivo podem deliberar greve.
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Os motoristas e as empresas do transporte coletivo da Região Metropolitana não chegaram a um acordo em reunião que ocorreu nesta sexta-feira (16/06) que ocorreu no Ministério Público do Trabalho e um novo encontro foi agendado para continuídade das negociações. Se não houver acordo, uma paralisação poderá ser deflagrada.
O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (Sindicoletivo) e Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia (SET) voltam a se reunir na próxima semana em mais uma rodada de conversas.
De um lado, as empresas estão oferecendo 7% de reajuste. Os motoristas querem 15%. O procurador que fez a intermediação já propôs reajuste linear de 11% a partir de março de 2023, além de ajuda de custo de R$ 300,00.
Os motoristas rejeitam de pronto a proposta das empresas mas topam analisar a proposta do procurador que faz a intermediação das negociações. O assunto será deliberado na Assembleia dos trabalhadores. As empresas também vão analisá-la.
Outra reunião ocorrerá na próxima sexta-feira (23/06). Se não houver acordo, a próxima etapa poderá ser a deflagração de uma paralisação.
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Domingos Ketelbey
Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.
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