Dado de auxílio-desemprego nos EUA derruba Ibovespa; dólar engata alta

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Depois de abrir o pregão desta quinta-feira (18/1) em alta, ensaiando uma recuperação após duas quedas consecutivas, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores do Brasil, inverteu o sinal e passou a operar no negativo no início da tarde.

Por volta das 12h20, pouco depois da divulgação dos dados sobre auxílio-desemprego nos Estados Unidos, o indicador operava em baixa de 0,5%, abaixo dos 128 mil pontos (127.886,90).

Na véspera, o Ibovespa fechou em baixa de 0,61%, abaixo dos 129 mil pontos. Com o resultado, a Bolsa brasileira acumula queda de 4,22% no primeiro mês do ano.

O motivo para a mudança de humor de investidores são os dados sobre o mercado de trabalho americano, que segue resiliente, o que diminui a probabilidade de queda de juros na maior economia do mundo.

Emprego segue resiliente nos EUA

Os novos pedidos de auxílio-desemprego no país recuaram para 187 mil (queda de 16 mil) na semana encerrada no dia 13 de janeiro, de acordo com dados divulgados mais cedo pelo Departamento do Trabalho.

É o patamar mais baixo de pedidos de auxílio-desemprego registrado no país desde setembro de 2022.

O resultado veio bem abaixo das estimativas dos analistas. Segundo o consenso Refinitiv, que reúne as principais projeções do mercado, os pedidos de auxílio-desemprego ficariam em 207 mil no período.

A média móvel de quatro semanas foi de 203.250 pedidos, um recuo de 4.750 ante a semana anterior.

Corte de juros nos EUA fica mais distante

A força do mercado de trabalho nos EUA é um dos componentes considerados pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) para definir a taxa de juros e esfriar a demanda na economia para combater a inflação.

Analistas temem que uma possível aceleração do mercado de trabalho nos EUA leve a um novo aperto da política monetária pelo Fed. Nesse sentido, a queda acima do esperado dos pedidos de seguro-desemprego pode ser interpretada como uma má notícia.

Na última reunião do Comitê de Política Monetária do Fed, a taxa de juros foi mantida no patamar de 5,25% a 5,5% ao ano – a maior em 22 anos. Nas últimas 15 reuniões do Fomc, houve elevação dos juros em 11 e manutenção da taxa em quatro.

Na terça-feira (16/1), Christopher Waller, um dos diretores da autoridade monetária, afirmou que os juros na maior economia do mundo devem recuar 0,75 ponto percentual em 2024, com três possíveis cortes de 25 pontos-base durante o ano.

Ainda no cenário externo, o mercado repercute a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) da China, segunda maior economia do planeta, em 2023. No ano passado, o país asiático cresceu 5,2% – ligeiramente acima da meta estipulada por Pequim, mas abaixo das projeções dos analistas.

Dólar passa a subir

O dólar, que havia iniciado a sessão desta quinta em baixa, passou a subir no fim da manhã.

Às 12h20, a moeda americana avançava 0,39% e era negociada a R$ 4,949.

Na mínima do dia, até aqui, o dólar chegou a R$ 4,913. A cotação máxima foi de R$ 4,952.

No dia anterior, o dólar registrou uma ligeira alta de 0,09%, cotado a R$ 4,93. Com o resultado, ganhos de 1,59% no mês e no ano.

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