Sem subsídios, passagens já estarian em R$ 10

 




Os cenários econômicos apresentam desafios para países e diferentes partes do mundo, obrigando o setor a encontrar formas de mitigar seu impacto sobre a população. Quando se trata de transporte público, cabe ao Governo do Distrito Federal (GDF) evitar que o público sinta os efeitos da alta dos preços e da inflação no bolso.

No Distrito Federal, as tarifas de transporte público não aumentaram significativamente desde 2020, mas nos últimos dois anos, o aumento das contas de combustível e serviços públicos teve impacto direto na renda familiar. O único ajuste de 10% feito no início de 2020 foi inferior ao de outros governos quando o nível subiu para 50%.

“Se a gente fosse fazer hoje uma relação de quanto seria a passagens sem o subsídio, ela chegaria próxima a R$ 10, quase o dobro do que o usuário paga hoje. Isso traria um impacto muito negativo para a população, que já sofre com tantas outras situações de inflação e desemprego. O governo optou por não impactar na tarifa do usuário”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.

Este efeito não foi realizado porque o governo paga subsídios ao transporte público conforme estipulado no contrato de 10 anos assinado entre 2012 e 2013. De acordo com o texto, a indenização da empresa é o valor da tarifa técnica multiplicado pelo número de passageiros pagos transportados. Atualmente, essa modalidade é adotada por pelo menos 100 municípios do país.

Em 4 de novembro de 2019, o BRB assumiu o processamento anterior pelo DFTrans. Ao transferir o sistema de processamento de emissão automática de bilhetes (SBA) para o banco, conseguimos eliminar atividades fraudulentas e melhorar a eficiência operacional. Com todas as medidas planejadas, o BRB Mobilidade estima uma redução de fraudes em torno de R$ 300 milhões em quatro anos na época. O governo também descobriu 80.000 vulnerabilidades no contrato Passe Livre na época. Desde então, não houve mais casos.